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Apartamento do Zero: 7 dicas para uma reforma sem dor de cabeça

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Você sabe o que é um apartamento no osso? Quando compramos um apartamento novinho, entregue pela construtora, ele geralmente vem assim: sem piso, sem luminárias, sem forro de gesso. Normalmente ele vem com as alvenarias, esquadrias e instalações elétricas básicas.E então você entra no apartamento e tem tudo pra fazer! Você sente medo? Ansiedade? Ou uma empolgação? Se sentiu um certo medo, darei algumas dicas pra que possa resolver tudo sem dor de cabeça.

Se tem uma coisa que eu gosto é um apartamento no osso. Ou ainda um apartamento bem antigo, com tudo bem ultrapassado. Em ambos os casos poderemos fazer tudo do zero! Se você está diante de alguma dessas situações, listarei a seguir alguns passos que podem ser “a luz no fim do túnel” quando temos uma quantidade enorme de providências a tomar.

1. Determinar as funções de cada ambiente

A primeira coisa que fazemos é uma análise da planta pra determinar o uso de cada cômodo e um leiaute do mobiliário. Um dos quartos, por exemplo, pode assumir o papel de home-office, closet, sala de TV, quarto de brinquedos… ou pode até mesmo ser a ampliação de uma sala ao removermos a parede (desde que não seja alvenaria estrutural).

2. Analisar situação atual dos banheiros

Num apartamento no osso vale a pena observar se os acabamentos existentes nos banheiros atenderão seu gosto e suas necessidades, e se a complementação de marcenaria pode ser o suficiente. Do contrário, a hora de substituir louças e revestimentos é agora! Ninguém vai querer tanta quebradeira mais tarde, quando estiver morando no imóvel. Aproveite também para conferir o projeto hidráulico e pensar na viabilidade de abrir um nicho para shampoos na parede dentro do box. Esse nicho é super versátil, fica bonito e bem espaçoso sem atrapalhar a área útil de banho (alternativa descartada nos casos de alvenaria estrutural).

3. Leiaute elétrico e luminotécnico

Quando já definimos as funções dos ambientes e a posição de todo o mobiliário, conseguimos planejar os pontos de iluminação, as tomadas complementares, interruptores e pontos de antena de TV em posições adequadas. Nessas horas uma planta com leiaute do mobiliário é a melhor ferramenta de auxílio. Nem sempre as tomadas instaladas pela construtora irão atender todas as suas necessidades. Então rasgar parede e embutir a tubulação para deslocar ou acrescentar pontos é a forma ideal de evitar futuramente fios expostos, canaletas sobrepostas ou extensões.

A iluminação também é muito importante, pois vai desempenhar dupla função: a estética ou cênica, valorizando cores, texturas, objetos. E a função de iluminar com eficiência as áreas de trabalho, como bancadas de cozinha, lavanderia e banheiros, mesa de estudos etc.

Ao fazermos um rebaixamento em gesso, a principal vantagem não é o teto de gesso em si, mas sim a versatilidade de iluminação que ele proporciona. A partir do ponto central de luz fornecido pela construtora, conseguimos derivar muitos outros pontos em diferentes circuitos e dessa forma criarmos diversos cenários para um mesmo ambiente.

4. Ar-condicionado

Mesmo que num primeiro momento não haja recursos ou certeza para instalar ar-condicionado nos ambientes mas futuramente é algo que tenha chance de ser implementado, a hora de preparar a infra-estrutura é agora! Não é necessário adquirir as máquinas, somente dimensionar a capacidade conforme a área de cada ambiente e assim instalar a tubulação adequada. Será necessário um ponto de energia (na maioria dos casos localizado junto da condensadora) e canalizar o dreno até algum ponto de esgoto do apartamento ou floreira). Atenção ao quadro de luz: verificar espaço reserva para os disjuntores adicionais dessas máquinas. E atenção também às normas de condomínio quanto aos locais destinados às condensadoras (máquinas externas).

5. Revestimentos

Depois de prever todas as intervenções na alvenaria, instalações elétricas e luminotécnicas e projeto do forro (se houver) é hora de escolher os revestimentos de pisos e paredes. São inúmeras as possibilidades de acabamentos e uma boa dica é tentar juntar tudo isso na própria loja de materiais de construção. Colocando um material perto do outro conseguimos visualizar se há uma harmonia. Se tiver ainda um catálogo de tintas e um de lâminas de madeira para marcenaria, melhor! E se ainda conseguir uma amostra dos tecidos que pretende usar nos estofados e cortinas, aí sim: terá um moodboard bem completo para se certificar que fará as escolhas corretas.

6. Pintura

É a última etapa de obra antes das instalações de marcenaria. Antes de sair pintando tudo de branco, lembre-se que as cores desempenham um papel importante na decoração e que um uso correto delas influenciará positivamente nosso humor e bem-estar.

7. Marcenaria

Pode agendar sua mudança! A instalação do mobiliário é a última etapa (juntamente com tampos de marmoraria) para que tenha tudo pronto e funcionando. Lembre-se de aproveitar esse período de instalações para escolher cortinas e tapetes. Fica mais fácil quando os ambientes estão quase finalizados.

Alguns imprevistos podem acontecer no caminho. Isso é normal. A orientação e assessoria de um bom profissional conduzirá sempre para a solução mais viável, trará segurança e evitará custos desnecessários.

Se você tem mais alguma dúvida entre em contato!

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Helga Werner

Helga Werner

Arquiteta há mais de 16 anos em Curitiba. Em cada projeto traduzo o modo de viver dos meus clientes, sem abrir mão da estética, conforto e funcionalidade. 
#arquitetura #interiores #reformas

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